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Investigador da PC que matou PM em conveniência de Cuiabá tem soltura assinada por desembargador do TJ-MT

Investigador da PC que matou PM em conveniência de Cuiabá tem soltura assinada por desembargador do TJ-MT

O investigador da Polícia Civil (PC), Mário Wilson Vieira da Silva, que atirou e Thiago de Souza Ruiz, em uma conveniência em um posto de combustível em frente a Praça 8 de Abril em Cuiabá, teve o seu pedido de soltura assinado pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rui Ramos nesta segunda-feira 10.09.

O crime aconteceu no dia 27 de abril deste ano, quando ambos estavam sentados, tomando cerveja na companhia de um outro amigo. Em um determinado momento ambos os policiais se estranharam por conta da atividade policial da vítima, que ao levantar sua camiseta deixou a mostra uma arma que estava em sua cintura. O investigador ao visualizar a arma, imediatamente a tomou do PM, que tentou reaver novamente, quando ambos entraram em luta corporal.

Segundo Mario em seu depoimento ao visualizar a arma, afirmou que a tentativa de retirar a posse do PM era para averiguar a situação regular do revólver do PM.

Na sequência o investigador sacou a sua pistola, já em posse da arma do PM, e mesmo assim atirou várias vezes contra Thiago que veio a óbito.

Na justificativa pela soltura do Investigador, o desembargador Rui Ramos decide que o Mario é réu primário, tem profissão lícita e endereço fixo, fator que revitaliza a perspectiva de abalo a ordem pública.

Rui Ramos também impôs ao réu algumas exigências para que ele pudesse voltar a ter sua liberdade, entre elas a suspensão do porte de arma, a suspensão da atividade de policial, e o seu recolhimento durante a noite. Outra exigência do desembargador é para que o investigador utilize tornozeleira eletrônica e o proibiu de qualquer contato com as testemunhas do caso.

Ainda recente o Ministério Público pronunciou que o réu fosse a júri popular, mas ainda nenhuma data foi determinada para que isso aconteça.

 

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